Num percurso dominado pelo caos visual, imagens são revelada através da ação. Imagens longínquas, ora escondidas, ora assumidas, que se buscam á luz da visão performada num gesto de partilha íntima e silenciosa.

Guio os espectadores pela sala escura através de uma “luz frontal”, enquanto vou/vamos “descobrindo”  por via de projeção as imagens que residem em objectos transparentes (fotocópias em acetato, frascos de vidro com imagens ou janelas de vidro escritas). espalhadas pela sala.

Em busca é um jogo. Um jogo de encontros e desencontros, luz e sombra. É o confronto físico e a dádiva. No meio do caos visual há imagens que se revelam através da acção. Imagens longínquas, ora escondidas ora à disposição que se buscam à luz da visão performada num gesto de partilha íntima e silenciosa.

Em busca é um trabalho cuja génese se situa na mostra e poetização dos momentos de descoberta, ora física visual. Esta acção consiste no recriação de um momento de encontro/descoberta do espaço contentor de memória. Parte da relação entre as experiências de exploração urbana e os momentos de descoberta de arquivos e recolhas familiares, reflectindo sobre a tensão entre o público e o privado.

 

​

Impressões jacto de tinta sobre folha de acetato, frontal, cacofonia;

Duração aprox. 30min

Apresentações:

Monstruário - efeitos (a)pós e outras histórias, Casa da Imagem, Porto, 2016

​

​