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MONSTRUÁRIO - (E)FEITOS (A)PÓS E OUTRAS HISTÓRIAS | exposição/instalação/ publicação, 2016

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Vista exposição Monstruário - (e)feitos (a)pós e outras histórias, Casa da Imagem, Gaia, Porto,2016

Vista exposição atelier Plaza FBAUP 2016

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Vista projecção do vídeo na exposição Monstruário - (e)feitos (a)pós e outras histórias, Casa da Imagem, 2016

Fotografia por Eduardo Vieira

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Pormenor de Livros Compulsivos , que dão origem à publicação "Monstruário - (e)feitos (a)pós e outras histórias"

MONSTRUÀRIO

Memória| ficção| ruína| coleção| imagem| fotografia

Uma viagem pelas origens alheias, dentro do contexto do arquivo e da memória, ora fiel, ora afetada pela (des)organização das provas. Este trabalho pressupõe o cruzamento entre o familiar e o não familiar, na inclusão de uma personagem cuja informação hesita entre o real, o contado de boca em boca, depoimentos e imagens correlacionadas. Monstruário constitui também uma análise do próprio processo de trabalho ao incidir a génese das imagens na manipulação direta dos meios. Um atlas de imagens de caráter fragmentado e simbólico que ao invocado estabelece um confronto entre a palavra e a imagem. Monstruário entende-se assim como um mapeamento expositivo a partir do arquivo que dá origem ao projeto e que integra objetos, fragmentos, ensaios e imagens produzidas e inter-relacionadas ao longo do processo de pesquisa. Uma amálgama de reacções visuais de todo um processo de investigação pessoal e territorial que encerra como conceitos principais ideias como a coleção, a acumulação, o arquivo, a experimentação da matéria e do lugar e a ficção oral e visual. Neste momento, o projeto Monstruário é utilizado como uma espécie de índice de trabalho, no sentido em que inicia propostas que vem sendo trabalhadas desde então e encerra em si mesmo uma série de premissas de trabalho pessoais.

Arquivo familiar, objetos encontrados, tecido, frottage, fotocópia, imagem fotográfica;

Dimensões variáveis;

Apresentações:

Atelier Plaza FBAUP 2016

Casa da Imagem, Porto, 2016

UMA JANELA FINGIDA

transparência | fantasmagórico | memória 

"Ecos. As palavras como as imagens podem ser ecos.
As imagens chegam com cara de velhas, de quem se consumiu na caminhada. Pés sujos, calos, cabelos desalinhados e suor castanho.
As palavras de tanto ditas e desditas já não sabem bem quem são ou o quê. De boca em boca de quem o diz, de ouvido mouco em ouvido ávido de boca. Que ruídos."

 

Monstruário - (e)feitos (a)pós e outras histórias, 2016

 

Manipulação de imagens cujas fontes definem o ponto comum da pesquisa. Utilização de processos manuais e imediatos como a colagem , a fotocópia, o recorte, a sobreposição e a pintura.  Ficção criada a partir do diálogo entre imagens de cariz familiar e outras apropriadas, apresenta-se de forma instalada, sob dispositivos luminosos que variam consoante o espaço e deixam aparecer ou desaparecer pontos de reconhecimento. Como processos de ocultação e/ ou acentuação são utilizados materiais como pó de lousa - material recorrente ao longo de todo o projeto - tecidos e papeis vários pelas suas capacidades de transparência.

O fantástico da coleta sobre o outro e o fantástico da fantasia sobre o nosso próprio passado. Tensões que fazem a ponte para uma nova narrativa cujos personagens se encontram no limiar do entendido como vivência concreta. 

Imagem fotográfica, fotocópia, tecido, papel de jornal, pó de lousa, mesas de luz, lâmpadas;

Dimensões variáveis

Apresentações:

Monstruário - (e)feitos (a)pós e outras histórias, Casa da Imagem, Porto, 2016

 

DIÁLOGOS

memória | ruína | ficção

"É preciso reunirmo-nos para chegar a uma conclusão.
Vou lá falar com ela, saber se o que dizem é verdade. Tinha tudo a postos para o altar: os símbolos, as mantinhas para os pés, um banquinho para não cansar e umas pedrinhas para me entreter. Pus-me a ouvir os relatos desta gente e pensei: familiar. Peguei nas fotografias e comecei a escolher. Umas perguntinhas, umas ervinhas e uns pozinhos lá para dentro. Feito.
(...)"

Pensemos num espelho. O mesmo lugar, em tempos diferentes. Um discurso que se dilui no gesto. Uma vontade de ser o antes, uma vontade de identificação. Como em tempos, o ritual que era passado de geração em geração. A geração da comunicação que faz a ponte, está presente no subsolo. Nas imagens que se lhe escondem. Na pessoa, no sangue. Ali naquela pequena sala sem teto, olho nos olhos quem um dia discursou sobre o seu próprio viver naquele lugar.

Simpatia ou desgraça.
É um momento de sintonia, troca entre o passado e o presente. Num local onde sobrevivem os resquícios de uma ausência. Uma predominante ruína. Há um agarrar do lugar como se me pertencesse, um revistar detalhado, uma procura de novos dados, um repouso. Imaginava-a ali a contar ela mesma todas as histórias novamente, numa imitação irónica da minha própria pessoa. Um troçar de uma preocupação que se prevê, então, desnecessária. Um discurso torna-se comum, ainda que em modo fantasia. Agora somos duas ou três. Realidades não se recordam."

Este trabalho integra o projeto Monstruário e parte de um documento videográfico usado na pesquisa sobre a personagem real Lindinha.

É um vídeo que invoca o espelhar de dois tempos distintos encontrados no mesmo espaço.

Video PAL, 2'56'', p/b, sem som;

 

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